sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Campanha: “Cachoeira do Campo, conhecer para gostar.”


A AMIC (Associação Cultural Amigos de Cachoeira do Campo) participa da primeira Jornada Mineira de Patrimônio Cultural. Várias atividades estarão acontecendo em todo o Estado de Minas Gerais. Entre estas atividades, está a Campanha “Cachoeira do Campo, conhecer para gostar”. Você que tem em sua casa fotos antigas, reportagens, programas de festas etc, empreste para a AMIC criar um acervo sobre a nossa terra (copiaremos tudo digitalmente e lhe devolveremos). Você também pode fazer sua própria foto com uma máquina digital ou celular e nos enviar. E você que escreve, pinta ou desenha, pode participar também nos enviando seus trabalhos - sua foto ou trabalho poderá participar de uma futura exposição.

Atenção para os postos de coleta deste material:

-Na sede da AMIC – Rua Nossa Senhora das Dores, 210, Centro, Cachoeira do Campo – MG.

-Na sede do Clube da Maior Idade Estrela do Oriente Cachoeirense – Rua Claudionor Pedro de Castro, 200, Centro, Cachoeira do Campo – MG, a partir das 13 horas, de segunda a sexta-feira.

Ou envie suas fotos e trabalhos para os e-mails: memoriacachoeira@gmail.com ou cachoeiradocampo@gmail.com (não esqueça de colocar seu nome completo, endereço e telefones de contato).

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

A educação patrimonial é a forma mais eficaz de preservação do patrimônio cultural. As leis de tombamento nada valem de verdade se não buscarem formas de atingir e inserir a comunidade local. O que representa aquela igreja? Aquela casa? Aquela ponte? Aquela comida? Por que elas têm que ser preservadas? O que é patrimônio cultural? São perguntas que devem ser esclarecidas num trabalho de educação patrimonial.
Nosso projeto é pioneiro na região neste tipo de iniciativa. Já há anos desenvolvemos nas escolas, junto a professores e alunos, um programa de palestras e incursões pelas ruas de Cachoeira. Todos os alunos já conhecem Cachoeira, mas nestes passeios eles aprendem a reconhecer Cachoeira, a revisitar Cachoeira. A Matriz, por exemplo, passa a ser vista não somente como uma igreja, mas como repositório da história e cultura cachoeirense, símbolo da arte brasileira; a venda do “Seu” Silvio Xavier deixa de ser só uma velha venda e passa a ser um museu vivo, fascinante; aquele velho “pirulito” da Praça passa a ser um interessante chafariz, símbolo do antigo sistema de abastecimento de água, muito diferente da comodidade das torneiras atuais; etc.
O resultado? Somente um novo tipo de aprendizado de geografia e história in loco? Não, muito mais. Estes pequenos detalhes são as sementes de um novo homem, de um novo cidadão. Serão pessoas conscientes da importância da nossa cultura e da nossa história. Mas não história morta em velharias e sim história viva: viva nas ruas, nas brincadeiras, nas músicas, nos idosos e nas próprias crianças. A cultura corre viva em nossas veias. Esquecê-la é esquecer quem somos e nos vender à alienígenas. Nossas crianças são a esperança de que isso não ocorra. Não conhecerão, por certo, muito do que possuímos hoje (pois ainda todos os dias se destrói um pouquinho da velha Cachoeira), mas passarão aos seus filhos, nossos netos, um valor muito maior: o valor da educação.

Cachoeira do Campo e a Jornada Mineira de Patrimônio Cultural

A AMIC - Associação Cultural Amigos de Cachoeira do Campo - participará da Primeira Jornada Mineira de Patrimônio Cultural em que toda Minas Gerais receberá ações de cunho sócio-cultural no mês de setembro. Entre estas ações quatro serão efetuadas em nosso distrito, destacando o “Projeto Cachoeira nas Escolas”, a “Campanha Cachoeira do Campo, conhecer para gostar” e ainda palestras e reuniões públicas.

Confira sempre aqui a nossa programação: